ATENÇÃO: ESTE CONTEÚDO É IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS.
Ponto G: existe ou não essa zona mágica nas mulheres?
Afinal de contas, existe ou não o tal do "Ponto G"? Dá para localizar essa região mágica de prazer? É possível definir uma anatomia para ele ou cada mulher tem uma zona erógena onde sente mais prazer? As perguntas são muitas e as respostas divergem. Alguns especialistas dizem que há um caminho para encontrá-lo. Outros, que o Ponto G é um mito. Só uma coisa é certa: a polêmica continua.As pesquisas abundam e os resultados diferem. Um estudo publicado na nova edição do Journal of Sexual Medicine do King's College de Londres, realizado no começo do ano, afirma que a suposta zona erógena pode nem existir. Após analisar mais de 1.800 mulheres, os pesquisadores não acharam provas da existência desse ponto mítico.
A médica urologista e terapeuta sexual Sylvia Marzano concorda que é incerta a existência do ponto G. "O local existe como uma rugosidade na porção anterior da vagina, uns 3 cm para dentro do introito vaginal. Mas ainda não se sabe se é um ponto que todas as mulheres sentem prazer. Muitas gostam quando o parceiro coloca o dedo na vagina e comprime ritmicamente esse local", observa. Mas, para a médica, a questão é mais ampla do que tratar-se apenas de um ponto físico corporal.
"Vários Pontos G"
Segundo Sylvia, cada mulher pode ter vários pontos G se souber explorar o corpo. E cada pedaço do corpo feminino pode ser uma zona erógena passível de proporcionar muito prazer e orgasmos incríveis. "Basta que ela aprenda e ensine ao parceiro como gostaria de ser tocada. Mas ainda acho que as mulheres têm dois pontos G: os ouvidos!", diz.
O importante são as preliminares
O importante no sexo, garante a sexóloga, são as preliminares. "Não deveriam ser chamadas nem de "preliminares" e sim deveria ser toda a relação sexual, já que o orgasmo só tem segundos de duração. O prazer maior é ficar muito tempo na exploração mútua, na troca de carícias, na cumplicidade, no que vem antes da hora e no que vem depois do ato sexual. É o dia a dia, o companheirismo, o estar presente", afirma.
Esqueçam o Ponto G, homens!
E os homens que ficam fissurados na ideia de achar essa região? O ideal, segundo a terapeuta, é focar na troca de vivências do casal. "Os homens devem ficar preocupados é com a sinceridade, o envolvimento, o dar e o receber, o prestar atenção na parceria, no que gosta ou não, mas sem achar que são os responsáveis únicos pelo prazer da mulher. Deixem ou peçam que elas mostrem como gostam de ser levadas. Muitas mulheres reclamam que, na ânsia de procurar o ponto G, o homem chega até a machucá-las! Esqueçam disso", assinala.
Nenhum comentário:
Postar um comentário